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Firjan projeta mais de R$ 25 bi em investimentos e reforça papel do Rio como polo estratégico da petroquímica

  • Foto do escritor: Matheus Miranda
    Matheus Miranda
  • há 5 dias
  • 3 min de leitura

Um novo estudo divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) aponta que o estado pode ultrapassar R$ 25 bilhões em investimentos nos setores de petroquímica e fertilizantes até 2030, consolidando-se como um dos principais hubs industriais e energéticos do país. O levantamento “Petroquímica e Fertilizantes no Rio de Janeiro 2025”, lançado nesta quinta-feira (4), indica que a combinação de infraestrutura instalada, disponibilidade de gás natural e ecossistema tecnológico coloca o Rio na linha de frente da reindustrialização brasileira.

Elaborada com contribuições de Petrobras, Braskem, BNDES, Porto do Açu, ICONIC, Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e Embrapa, a publicação mapeia projetos em andamento e em fase de estruturação que podem impulsionar significativamente a cadeia produtiva fluminense. Segundo o estudo, a ampliação da capacidade de escoamento do gás do pré-sal é um dos fatores determinantes para viabilizar expansões petroquímicas e destravar investimentos em novas plantas de fertilizantes.

A Firjan destaca que o Rio reúne condições únicas para assumir protagonismo na agenda de segurança energética e alimentar do Brasil. A oferta crescente de gás natural, combinada a infraestrutura logística robusta e capacidade industrial já instalada, fortalece o ambiente para atração de novos projetos e ampliação de operações existentes.

“O caminho para a soberania do Brasil nessas indústrias passa, inevitavelmente, pela consolidação do Rio de Janeiro como seu epicentro de inovação. O estado tem as condições únicas – gás disponível, capacidade já instalada, logística robusta e um ecossistema de P&D – para transformar sua vocação natural em um diferencial competitivo de longo prazo para o país”, afirma Luiz Césio Caetano, presidente da Firjan.

Firjan: gás como marco central do desenvolvimento

A chegada do gás natural do pré-sal, viabilizada pelo gasoduto Rota 3 e processada na maior Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do país, localizada no Complexo de Energias Boaventura (CEB), em Itaboraí, é o marco central. Os investimentos previstos no CEB vão ao encontro de um conceito de petroquímica integrada ao refino.

Nesse contexto, destaca-se o projeto Transforma Rio, da Braskem, que prevê um aporte de R$ 4,3 bilhões. Esse investimento, um dos maiores anunciados do setor químico e petroquímico nas últimas décadas no país, visa à construção de um novo cracker para processamento de etano e à ampliação da fábrica de polietilenos (PE), em Duque de Caxias.

A expansão eleva a capacidade produtiva em 230 mil toneladas/ano, com potencial para gerar cerca de 7.500 postos de trabalho diretos e indiretos na fase de construção. Quando em operação plena, o projeto pode reduzir em 24% a importação nacional de polietileno.

A Petrobras também reforça sua atuação, com um investimento total de US$ 15,8 bilhões no segmento de Refino, Transporte e Comercialização no quinquênio 2026-2030, e desenvolvendo tecnologias de descarbonização, como o projeto FCC Petroquímico (Craqueamento Catalítico Fluido) para a Reduc, no Rio de Janeiro. No plano de negócios anterior da companhia, 2025-2029, os investimentos para o estado nesse segmento alcançavam cerca de 30% do total. A partir do plano atual, vislumbramos uma manutenção desse patamar.

Segundo a Firjan, a chegada do gás natural do pré-sal, viabilizada pelo gasoduto Rota 3 e processada na maior Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do país, localizada no Complexo de Energias Boaventura (CEB), em Itaboraí, é o marco central. Os investimentos previstos no CEB vão ao encontro de um conceito de petroquímica integrada ao refino.

Nesse contexto, destaca-se o projeto Transforma Rio, da Braskem, que prevê um aporte de R$ 4,3 bilhões. Esse investimento, um dos maiores anunciados do setor químico e petroquímico nas últimas décadas no país, visa à construção de um novo cracker para processamento de etano e à ampliação da fábrica de polietilenos (PE), em Duque de Caxias.

A expansão eleva a capacidade produtiva em 230 mil toneladas/ano, com potencial para gerar cerca de 7.500 postos de trabalho diretos e indiretos na fase de construção. Quando em operação plena, o projeto pode reduzir em 24% a importação nacional de polietileno.

A Petrobras também reforça sua atuação, com um investimento total de US$ 15,8 bilhões no segmento de Refino, Transporte e Comercialização no quinquênio 2026-2030, e desenvolvendo tecnologias de descarbonização, como o projeto FCC Petroquímico (Craqueamento Catalítico Fluido) para a Reduc, no Rio de Janeiro. No plano de negócios anterior da companhia, 2025-2029, os investimentos para o estado nesse segmento alcançavam cerca de 30% do total. A partir do plano atual, vislumbramos uma manutenção desse patamar.

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